EP8 – Mulheres que amam demais, A Bela e a Fera

Olá, pessoas, sejam bem-vindas de volta! No oitavo episódio da nossa série de resenhas do livro Mulheres que Amam Demais, exploramos o capítulo A Bela e a Fera, no qual Robin Norwood usa diretamente a metáfora de A Bela e a Fera para revelar padrões de amor excessivo e dependência emocional em relacionamentos com parceiros emocionalmente indisponíveis ou até abusivos.

(Confira o episódio anterior)

Metáfora de A Bela e a Fera

Primeiramente, Norwood relembra o clássico conto de “A Bela e a Fera” para mostrar como muitas mulheres se sentem atraídas pelo desafio de “domar” seu parceiro problemático. Assim, a própria expressão A Bela e a Fera simboliza essa busca por transformação: ela, a cuidadora, e ele, a “Fera” que seria curada pelo amor incondicional.

Desafio de Salvar a “Fera”

Em seguida, Robin Norwood descreve o padrão comum:

  • Muitas mulheres acreditam que, ao demonstrar carinho e sacrifício constantes, conseguirão transformar a “Fera” em príncipe.
  • Por consequência, elas validam seu próprio valor ao verem seu parceiro mais complacente, reforçando a crença de que o amor delas é capaz de consertar comportamentos tóxicos.

Ciclo de Frustração e Dor

Além disso, o texto alerta que essa dança de cuidar e sofrer frequentemente resulta em:

  1. Expectativa de recompensa: a mulher investe anos tentando mudar o comportamento abusivo.
  2. Persistência da “Fera”: apesar dos esforços, o parceiro emocionalmente indisponível mantém seus padrões.
  3. Perda de autoestima: a repetição de promessas não cumpridas gera desilusão e insegurança internas.

Como Romper o Padrão de A Bela e a Fera

Portanto, Norwood propõe passos práticos para interromper essa metáfora viva:

  • Autorreconhecimento: reflita sobre o que atrai você ao papel de “Bela” em seu próprio conto de A Bela e a Fera.
  • Foco na própria cura: entenda que a verdadeira transformação deve partir do parceiro; você só pode mudar a si mesma.
  • Estabelecimento de limites: aprenda a dizer “chega” antes que a relação vire um ciclo interminável de dor.
  • Busca de apoio: terapia, grupos de apoio e amizades saudáveis oferecem suporte para desenvolver amor-próprio.

Conclusão

Em suma, A Bela e a Fera é uma metáfora poderosa que Robin Norwood utiliza para desvelar como o desejo de “salvar” outro pode aprisionar a própria mulher que ama demais. Reconhecer esse padrão — e entender que A Bela e a Fera nem sempre termina em conto de fadas — é essencial para buscar relações baseadas em carinho mútuo e respeito.

Se você se identificou com essa dinâmica ou conhece alguém que possa se beneficiar desse insight, incentive a leitura completa de Mulheres que Amam Demais e compartilhe suas reflexões nos comentários. Fique atenta ao próximo post da nossa série de resenhas e vamos juntas construir relacionamentos mais equilibrados! 🌱

 

Gostou deste post? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas expectativas para esta série. E não se esqueça de se inscrever em nossa newsletter para não perder nenhum capítulo!

Estamos no Youtube e também no Spotify!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima