Olá, pessoas, sejam muito bem-vindas de volta! No terceiro episódio da nossa série de resenhas do livro Mulheres que Amam Demais, de Robin Norwood, mergulhamos no tema sexo bom em relacionamentos ruins. Além disso, trazemos a perspectiva da psicóloga Daniela Flores, que conduziu todo o episódio com suas análises sobre sexualidade e vínculos emocionais.
(Confira aqui o episódio anterior)
Uma Contradição Instigante
Primeiramente, Robin Norwood destaca uma aparente contradição: muitas mulheres relatam ter sexo bom em relacionamentos disfuncionais. Em seguida, ela nos instiga a pensar por que o prazer pode florescer justamente onde a dor impera. Desse modo, ela introduz o conceito de “amor demais” se expressando em momentos de intimidade, mesmo quando o relacionamento é instável ou tóxico.
Perspectiva da Psicóloga Daniela Flores
Em seguida, convido a psicóloga Daniela Flores a nos guiar nessa reflexão. Com vasta experiência em terapia de casais e sexualidade, Daniela observa:
“Em muitos casos, a adrenalina gerada pelos conflitos e pela incerteza aumenta a excitação. Assim, o corpo reage à instabilidade com picos de prazer, criando um ciclo vicioso em que a mulher busca o sexo como forma de reparar a angústia emocional.”
Além disso, Daniela Flores explica que esse prazer intenso em relações disfuncionais pode se tornar um mecanismo de fuga:
“Consequentemente, a pessoa usa o sexo como válvula de escape para aliviar a dor. No entanto, essa recompensa rápida reforça padrões de dependência emocional e física, aprofundando ainda mais o sofrimento.”
Dinâmica do Prazer e da Dor
Entretanto, apenas entender o fenômeno não basta. Norwood e Flores seguem apontando como a tensão entre desejo e vulnerabilidade cria um cenário em que:
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Desejo aumentado: conflitos geram adrenalina, que é mal interpretada como atração sexual.
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Busca compulsiva: o sexo passa a ser um remédio momentâneo, mas que não cura o desconforto subjacente.
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Repetição do ciclo: a mulher acaba viciante ao alívio temporário, perpetuando relacionamentos infrutíferos.
Por outro lado, identificar essa armadilha é fundamental para romper o ciclo.
Estratégias para Romper o Ciclo
Portanto, Norwood e Daniela Flores oferecem um conjunto de ferramentas práticas:
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Autoconhecimento profundo
Primeiramente, reflita sobre suas motivações: o que desencadeia a busca pelo sexo bom em relacionamentos ruins? Identificar gatilhos é o primeiro passo. -
Assistência terapêutica
Em seguida, buscar ajuda profissional permite explorar feridas emocionais não resolvidas. A terapia intensiva ajuda a ressignificar experiências que levam à dependência afetiva. -
Estabelecimento de limites claros
Assim, aprender a dizer “não” reforça seu valor. Estabelecer fronteiras emocionais e físicas evita o uso do sexo como moeda de troca para reconciliação. -
Fortalecimento da autoestima
Dessa forma, desenvolver amor-próprio reduz a necessidade de validação externa. Ao valorizar-se, diminui a atração por parceiros indisponíveis.
Reflexões Finais e Convite à Ação
Por fim, este capítulo é um convite à autonomia emocional. Vale perguntar-se:
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Será que reconheço essa dependência entre prazer e conflito?
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Como posso transformar o sexo em expressão de cuidado mútuo, em vez de fuga da dor?
Consequentemente, nosso próximo passo é praticar as estratégias sugeridas e compartilhar suas descobertas. Além disso, você pode ouvir o episódio completo com a psicóloga Daniela Flores no YouTube e no Spotify, conforme indicado no início.
Participe da Conversa
Portanto, deixo aqui um convite:
Compartilhe nos comentários abaixo suas reflexões sobre o “sexo sedutor em relações tóxicas” ou indique outras dinâmicas que você percebeu. Juntas, construímos um espaço de apoio e transformação.
Obrigado por acompanhar mais esta resenha. Nos vemos no próximo episódio da jornada de cura que é Mulheres que Amam Demais. Vamos juntas? 🌱
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